terça-feira, 18 de março de 2014

Vinho e Rio de Janeiro: harmonização perfeita!

Alguns vinhos ficam mais agradáveis quando bebidos em ocasiões e/ou lugares específicos afinal, quem nunca degustou um vinho em uma determinada situação e ele pareceu ser sensacional? De repente, algum tempo depois, você decide abrir o mesmo vinho e ele se mostra tão sem graça... O inverso também acontece - às vezes um vinho sem graça, quando tomado em uma situação diferente, se mostra grandioso e inesquecível! Por que será que isso acontece?

Acredito que muitas vezes o ambiente influencia em nossa percepção subjetiva do vinho. Vale lembrar que estou falando de uma situação de descontração. Um avaliador de vinhos precisa (e deve) manter seu olhar objetivo, para analisar de modo mais crítico possível.

O Encontro de Vinhos no Rio de Janeiro, que aconteceu na última quinta-feira, me fez pensar que qualquer vinho deve ficar incrivelmente bom diante daquelas paisagens naturais. Imaginei um vinho para ser bebido no entardecer na Pedra do Arpoador, ou no amanhecer da Lagoa, ou a qualquer instante em qualquer lugar da orla carioca e percebi que (com o olhar subjetivo) qualquer vinho mediano se tornará grande diante de tal espetáculo.

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