quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Mais uma degustação de águas!

Estou interrompendo a sequência de posts sobre minha visita ao Vale dos Vinhedos para relatar o resultado de mais uma degustação de águas feita pelo nosso grupo de amigos e blogueiros (Papo de vinho, do Beto Duarte; Confraria dos Panas, do Evandro Silva e Château de Jane, de Jane Prado, além de convidados). Aliás, essas degustações tem rendido muitos comentários: tem gente querendo participar, querendo conhecer a fundo como acontecem essas análises. Graças ao sucesso, essa pauta será conteúdo recorrente aqui no blog.

Fomos convidados pelo Bardega para realizarmos nossa segunda degustação de águas em suas dependências (viu como a pauta está famosa?). Estamos gostando tanto da repercussão, que agora temos até uma ficha técnica, com informações e orientações de degustações.

Dessa vez selecionamos 10 rótulos de águas, sendo 5 de águas sem gás e outras 5 águas com gás. 


Dentre os rótulos sem gás, tivemos Bonafont (Brasil), Thonon (Suiça - sem importação para o Brasil, trazido por um casal de amigos que passaram férias na Europa e se lembraram das nossas degustações), São Lourenço (Brasil), Evian garrafa de vidro (França) e Virgen (Uruguai). Dentre os rótulos de água com gás, tivemos: Pedras Salgadas (Portugal), Perrier (França), Cambuquira (Brasil), Voss (Noruega), Schin (Brasil).

As campeãs da noite foram a Evian (sem gás) e a Cambuquira (com gás). A minha favorita sem gás foi a  Thonon e entre as "com gás" houve um empate: gostei tanto da Cambuquira quanto a Pedras Salgadas.


O mais interessante disso tudo é perceber a presença do Magnésio, do Bicarbonato. Sentir o amargor ou o adocicado ou ainda o salgado de cada amostra. E o retrogosto, então! Não, as águas não são iguais! Sugiro que você faça a experiência e depois nos conte!

Se você não leu o primeiro post sobre esse tema, clique aqui.
Fotos: Jane Prado

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

"O vinho não envelhece, ele se fortalece!"

Essa frase do título foi uma das grandes lições que adquiri ao conhecer a vinícola Cave Geisse. Mas antes de explicá-la, vamos "começar do começo".

No último post afirmei que uma grande surpresa começava a se arquitetar. Orestes, assessor de imprensa do Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) conseguiu agendar uma visitação na Cave Geisse, mas só recebemos essa notícia minutos antes de chegarmos lá... Essa já era uma grata surpresa para todos nós, que não esperávamos por essa oportunidade. Quando lá chegamos, o Sr. Mario estava nos esperando! Sim, por essa ninguém esperava. 



A vinícola Geisse foi fundada em 1979 pelo enólogo e engenheiro agrônomo Mario Geisse. Esse chileno veio para o Brasil para ser responsável pelo projeto da Chandon quando esta ainda era uma sociedade entre o grupo brasileiro Monteiro Aranha, a Cinzano do Brasil, e a Möet Chandon da França. Isso foi em janeiro de 1977. Conhecendo a região do Vale dos Vinhedos (especificamente a região de Pinto Bandeira) percebeu que se tratava de uma boa área para o plantio de uvas. Comprou uma área para produzir uvas primeiramente, mas depois resolveu experimentar elaborar um espumante pelo método tradicional. Gostou tanto do resultado que decidiu criar a sua própria vinícola.

E que vinícola! Simpático como só ele, fez questão de nos acompanhar durante toda a visitação, não só mostrando, mas também explicando todo o processo de elaboração dos seus espumantes. Uma aula e tanto. Duas horas de conversa com o Sr. Mario nos traz a absoluta certeza de que quando trabalhamos com afinco, com vontade de ser o melhor, os objetivos são alcançados.


Explicou o método utilizado no trato dos vinhedos (o TPC -Thermal Pest Control - uma máquina de jato de ar quente que sai a 200 km/h a 130ºC. É o que há de mais moderno no tratamento de uvas), além de dar detalhes de como se dá o processo de produção. Disse que cada parcela do vinhedo é fermentado separadamente, a fim de se identificar um terroir. Depois dessa fermentação é feita uma degustação às cegas das bases dos espumantes e então, selecionam quais darão origem aos seus já famosos rótulos. Afirmou também que a colheita 2013 já foi encerrada, pelos motivos já comentados em posts anteriores: Sol intenso levou a um brotamento antecipado.

No final da visitação nos convidou para irmos até a casa da vinícola, e abriu uma garrafa magnum Cave Geisse Brut 1998. Simplesmente delicioso e inesquecível. O espumante estava tão bom que decidimos comprar uma garrafa para levarmos para o hotel, na tentativa de eternizar aquele instante.


Com coloração amarelo ouro, aromas de frutas, flores, castanhas e mel, o vinho estava incrivelmente refrescante e saboroso. Acidez equilibrada e bastante complexidade na boca. Foi nesse momento em que comentamos o quanto o vinho estava bom e o Sr. Mario afirmou, categoricamente: "o vinho não envelhece, ele se fortalece!"

Que tarde inesquecível!





Fotos: Gilmar Gomes

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Duas visões sobre a magia do Vale dos Vinhedos


Os últimos dias vem sendo bem intensos, com muita surpresa boa. A última foi o convite que recebi do Evandro Silva, editor do blog Confraria dos Panas, para elaborar um post com ele sobre o Vale dos Vinhedos, já que ele também esteve por lá nos últimos dias, juntamente com o grupo selecionado pelo IBRAVIN. É óbvio que aceitei o convite! Obrigada, Evandro, pela oportunidade.

Abaixo, segue o bate-papo das nossas impressões sobre a maior região produtora de vinhos no Brasil. 


Esta é a minha terceira vez no Vale dos Vinhedos, já a Evelyn seria sua segunda vez. 

Sabe Evelyn, mesmo já estando lá outras vezes posso dizer que esta foi a que mais me impressionou. Já participei de Vindima que foi uma experiencia única, mas esta visita em si tinha algo para lá de especial. Passamos por lugares que até então desconhecia, pude ver como o Vale é grande e quanto pouco o conheço. Ir e visitar meia dúzia de vinícolas, isso não é conhecer o vale, é estar presente em uma pequena parte dele. O Vale dos Vinhedos é um universo, onde existem constelações e cada estrela com seu brilho. De grandes a pequenas vinícolas a raiz esta na cultura destes colonizadores italianos que ao receberem seu pedacinho de terra, tornaram produtiva e no que vemos hoje.

O Vale dos vinhedos para mim foi um caso de amor, onde se aprende não só a cultura do vinho, mas principalmente de um povo.

E nada melhor que uma descendente de italianos para falar disso.

Evelyn o que você achou?


Pois é, Evandro. Na verdade já estive no Vale dos Vinhedos outras três vezes, mas nunca havia visitado nenhuma vinícola. A última vez que lá estive foi no ano passado, com a família toda. Meu pai recebeu um prêmio da Randon, por tempo de serviço. Bebemos muito vinho, mas só nos bons restaurantes do Vale.


Percebi que não ter visitado as vinícolas antes foi um grande erro, mas ainda bem que foi possível consertar esta falha. É realmente apaixonante ver a dedicação de todas aquelas pessoas em dar sequência aos "negócios da família", iniciado pelos avós ou bisavós. É emocionante saber que por trás de cada garrafa existe toda uma história de trabalho, dificuldade e superação. Por isso, sempre que abrirmos um vinho, vale a pena recordar que muitas pessoas estiveram envolvidas naquele processo. Além disso, o que mais me encantou foi ver o esforço desses produtores em elaborarem vinhos com qualidade. É difícil, em um país como o nosso, vencer o produto importado ("sempre endeusado") e as grandes tributações existentes! De fato, fazer vinho no Brasil é uma grande luta e percebi que muitos produtores são bravos guerreiros. 

Pretendo voltar em breve para conhecer outras vinícolas.



O nosso muito obrigado ao IBRAVIN (Instituto Brasileiro do Vinho) pela iniciativa do Projeto Imagem Carnaval 2013 e por outras iniciativas que venham a colaborar para a divulgação do nosso vinho, Vinhos do Brasil!

Obrigado Evelyn por aceitar o meu convite! 

Sou eu quem agradeço a possibilidade de escrever nesse blog que eu tanto curto! Gostaria de agradecer também ao IBRAVIN, pela iniciativa de divulgar o nosso produto. Sim, porque se trata do nosso vinho!

Um brinde com um belo espumante nacional cheio de perlage e sabor.



Evelyn Fligeri/ Evandro Silva




quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Em Pinto Bandeira, na vinícola Aurora!

Dormir tarde e acordar cedo foi rotina nesses dias no Vale dos Vinhedos. Aliás, essa é a melhor forma de aproveitar o dia, já que se tem um monte de coisas para fazer por lá. A agenda preparada pelo Ibravin foi caprichada. Começamos o segundo dia com uma palestra sobre o panorama da vitivinicultura brasileira, ministrada pelo diretor técnico do Instituto brasileiro do vinho, Leocir Bottega.

Muito foi dito e explicado. O foco recaiu principalmente sobre o crescimento considerável de consumo de espumante no Brasil, mas que ainda é ínfimo se comparado ao consumo de vinho no restante do mundo; e também sobre a antecipação da colheita neste ano de 2013, devido ao sol intenso que brilhou em plena época de maturação das uvas, fazendo com que essas estivessem prontas 20 dias antes do "normal".

Na sequência fomos para Pinto Bandeira, onde pudemos conhecer os vinhedos da vinícola Aurora e ainda conversar com o enólogo André. Caminhamos por entre as plantações de Chardonnay e Pinot Noir que já estão em processo de colheita. Aproveitamos para esclarecer dúvidas sobre o manejo das uvas e sobre o clima da região.



Depois de caminhar sobre um sol escaldante (queimei até meu braço!), fomos para um brunch, regado a muito espumante. Tive a oportunidade de experimentar o espumante Aurora Brut Rosé, que harmonizou em cheio com a paisagem, as comidinhas e a boa conversa!


Fresco, leve, aromático e bastante elegante. Isso sem falar na coloração encantadora. Combinou em especial com a quiche de queijo e com as "bolinhas brancas" - uvas cobertas por ricota temperada, salpicadas de tomilho e nozes!! (vou fazer em casa porque é incrivelmente saboroso).





Já não bastasse tudo o que comemos, ainda fomos convidados para um almoço delicioso na casa de pedra.  Dois vinhos tranquilos foram exibidos e degustados ali - os varietais Chardonnay e o Pinot Noir. Meu destaque vai para o Pinot Noir, que se mostrou muito bem feito e com um preço bem legal. 


Saí de lá sorrindo à toa... Mas eu mal sabia que o dia estava ainda no começo e que uma surpresa inesquecível estava se arquitetando...


Mas explicarei isso melhor no post de segunda-feira!

Fotos: Evandro Silva/ Gilmar Gomes

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A chegada em Bento Gonçalves e nossa primeira parada: Vinícola Miolo

Chegar em Bento Gonçalves e me deparar com uma temperatura de quase 30º é novidade! Todas as vezes que lá estive sempre encontrei dias gelados e temperaturas bem amenas. Mas dessa vez tudo foi bem diferente - muito sol e poucas nuvens. É, a garoa da minha São Paulo realmente tinha ficado para trás.

Chegamos ao hotel Lagheto Viverone (com excelente atendimento - boa opção para hospedagem), abandonamos nossa bagagem e lá fomos para nossa primeira visita: a vinícola Miolo.


Sim, a vinícola é imensa! Fomos muito bem recebidos pela Morgana Miolo e sua equipe. Pudemos conhecer parte do processo de produção de vinhos, além de caminharmos pelas instalações da propriedade. Conversamos sobre o mercado de vinhos e, por fim, participamos de uma palestra e de uma degustação. 

Durante o bate-papo, nos explicaram que já se começou a colheita 2013 das uvas Chardonnay e Pinot Noir. E isso se deve às altas temperaturas que atingiram a região no período de maturação das uvas. Além disso, afirmaram categoricamente que as uvas estão com qualidade superior ao do ano passado, principalmente no que diz respeito às duas castas anteriormente citadas.

Tive a minha primeira experiência de provar base para espumante. Viciei! tem gosto de suco de pera com maçã, bem ácido, altamente aromático.


Além disso, tive a oportunidade de experimentar o vinho Merlot Terroir 2012, que ainda está na barrica para amadurecimento.


Não, nesse eu não viciei. Isso porque ainda falta muito para se tornar um grande vinho; tinha bons aromas, mas na boca faltou integração, além disso o álcool ainda está muito evidente! É, ele precisa de um bom descanso... Logo, logo se tornará grande!

Fomos encaminhados para a degustação e, dos vinhos apresentados o que mais me chamou a atenção foi o Miolo Merlot Terroir 2009. Com aromas intensos de frutas vermelhas (e um pouquinho de álcool que sobrava), adorei o vinho. Na boca, mostrou-se intenso e untuoso.


Na sequência fomos recebidos com um delicioso jantar na Osteria Mamma Miolo, na companhia do Sr. Antonio Miolo, ao som das boas canções dos colonos italianos, e com uma comida de salivar.


Com um jantar bem típico, matei a vontade que eu estava de tomar aquela sopa de agnolini que só os gaúchos sabem fazer. E a polenta, então? Divina!

Pois é, essa foi nossa primeira parada. Mas tem muito mais ainda por vir. Tantas descobertas! Não vai perder! Enquanto isso, mais algumas imagens:




Fotos: Evandro Silva/ Gilmar Gomes

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Vale dos Vinhedos - Uma experiência enriquecedora!

Sei que estive ausente nos últimos dias, mas tive um excelente motivo para isso: Estive no Vale dos Vinhedos na última semana a convite do Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho), que está promovendo o Projeto Imagem para o Carnaval 2013.

Este ano os vinhos do Brasil estarão presentes no carnaval paulistano, não só na venda de vinhos durante o desfile, mas também como tema do carnaval. Com o enredo “Sangue da Terra. Videira da Vida: um brinde de amor em plena avenida!”, a maior campeã dos carnavais de São Paulo, a Vai-Vai, levará o tema para a avenida.

Cheguei ao Vale dos Vinhedos na quarta-feira, junto de mais 10 jornalistas e blogueiros e por lá ficamos até domingo de manhã. Muitas visitas, bons vinhos, muita comida, e o melhor: um aprendizado incrível! Poder conversar com enólogos e proprietários de vinícolas é sempre uma grande oportunidade de estudo!

Fazendo um balanço, é possível afirmar sem medo de errar: tem muita gente em nosso país fazendo vinhos de qualidade! Precisamos urgentemente romper com a mentalidade de colonizados, que acham que só o que vem de fora é bom.

Nesses dias pude provar vinhos surpreendentes, principalmente espumantes. Enfim, estou entusiasmada com tudo o que vi por lá e, claro, compartilharei tudo com vocês. A partir de amanhã começo uma sequência de posts com tudo o que vi e bebi no belíssimo Vale dos Vinhedos. Não vai perder, né?

Enquanto isso, deixo vocês com algumas imagens! As fotos são de Evandro Silva.

Pinot Noir na vinícola Aurora

Vale dos Vinhedos visto da vinícola Estrelas do Brasil

Vinícola Estrelas do Brasil

Sr. Mario Geisse e seu espumante Brut 1998

Nosso grupo caminhando pelas videiras

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O mito! Château d'Yquem na taça!

Como se constrói um mito? Não sei! Eu sou formada em Letras, fiz Literatura Grega, estudei os mitos, mas nunca me ensinaram o que é necessário para se criar um. É claro que sabemos que se tratam de histórias transmitidas de geração para geração e que chegaram até nós. Mas por que algumas sobreviveram e nos alcançaram e outras ficaram perdidas no tempo? Não tenho essa resposta!

Mas o mito que me propus a escrever aqui hoje foi criado a partir de alguns cachos de uvas botritizados e selecionados manualmente. Estou falando do grande Château d'Yquem

Esse vinho, que é elaborado a partir de uvas que sofrem um ataque de fungos - a Botrytis cinerea - é tão famoso, que até grandes escritores já fizeram menção a ele em suas obras, como Fiodor Dostoievski, Marcel Proust, Júlio Verne, Alexandre Dumas FilhoVladmir Nabokov. Afinal, não se constrói um mito sem uma boa divulgação! 

Uvas Botritizadas
Foto: Blog Além do Vinho
O vinho em questão é o único vinho branco a receber uma classificação premier grand cru. E posso afirmar, após experimentar esse vinho ontem que ele merece essa honraria.

Estávamos reunidos no Bardega, para brindar o início de 2013, quando nosso amigo Evandro, do blog Confraria dos Panas, se levantou e foi encher sua taça com esse precioso líquido! Ele voltou para mesa e claro, todo mundo experimentou o famoso Yquem.

Foto: Evandro Silva
Com coloração amarelo ouro, logo se vê que se trata de uma joia mesmo. Seus aromas são mágicos... A cada nova agitada na taça, novos aromas se destacavam: damasco, pêssegos, amêndoas, nozes, cogumelos, mel, um toque enferrujado (não riam! eu achei que tinha uma pegada enferrujadinha bem interessante).

Na boca um equilíbrio incrível. A acidez e o açúcar se complementam. É untuoso, enche, envolve a boca. E só ontem consegui aprender o que é realmente um vinho persistente... Pude senti-lo em minha boca por um bom e delicioso tempo. 

O que bebemos era safra 2008 (uma criança, já que esse vinho pode durar até 100 anos). Mas para que esperar, a vida é curta e o tempo voa!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

50% Gros Manseng!

Foto: Jane Prado, do blog Château de Jane
O Brumont 2011 me chamou a atenção por dois motivos: o primeiro foi o rótulo (sim, às vezes compro vinho por causa do rótulo e esse tom de verde limão me ganhou) e o segundo foi a composição do vinho - 50% de Gros Manseng e 50% de Sauvignon Blanc.

O único vinho que tomei com a casta Gros Manseng foi em um vinho de sobremesa, onde ia uma porcentagem bem pequena. Por isso, quando encontrei essa garrafa, quis logo comprar afinal, o pouco que já havia lido sobre essa casta indicava que ela costuma dar vinhos com bastante acidez (os meus favoritos!). Vale destacar que essa uva é largamente produzida na região do sudoeste da França e é utilizada em denominações como Jurançon, Bearn e Cotes de Gascogne.

Update: Fábio Barnes - além de amigo querido, é editor do blog Vinhos por Barnes, e proprietário da VinhoClic - contribuiu com seu vasto conhecimento em vinhos e nos ofereceu mais algumas informações sobre essa uva: Vamos a elas: "os brancos de Gascogne estão entre os vinhos brancos franceses mais exportados! Além disso, as uvas desta região, entre elas a Gros Manseng, Petit Manseng, Colombard, Ugni Blanc, são as utilizadas para produzir o Armagnac. São uvas de bastante acidez, que precisam de um corte para produzir vinhos com o adequado frescor." Obrigada, Fábio!

Comprei a garrafa, abri com amigos e... Delicioso!

Coloração amarelo palha bem claro, com reflexos esverdeados. No nariz, aromas de peras, abacaxi, e destaque para os intensos toques de maracujá. Na boca, elevada acidez, frescor, leveza, notas de limão e de maracujá. Perfeito para os dias de verão. A importadora que traz o vinho é a Decanter, mas eu o comprei na loja Cia dos Whisky

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Chablis Grand Cru

Que o Evandro, do blog Confraria dos Panas, é um super anfitrião, todo mundo que é leitor do "Taças e Rolhas" já sabe. Sempre que nos encontramos na casa dele, temos a oportunidade de experimentar bons vinhos.

O último bom vinho que ele nos ofereceu foi após a degustação de águas (não leu, clique aqui) que aconteceu em sua casa. O vinho escolhido? O Chablis Grand Cru Vaudésir 2005, da Domaine Christian Moreau Père & Fils.

Foto: Jane Prado, do blog Château de Jane
Com coloração amarelo palha e leves reflexos dourados, o vinho apresentou aromas de camomila, peras e um toque mineral. Na boca uma acidez incrível, notas minerais, raspinhas de limão siciliano e uma vontade de que a garrafa não acabasse nunca...

Foi harmonizado com boa conversa e risadas intermináveis... Sensacional!!