quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Mais um encontro da confraria Tarja Preta

Ontem à noite tivemos mais um encontro da Confraria Tarja Preta, lá no Materello. Conversa boa e, claro, bons vinhos para degustarmos, tornaram nossa noite de quarta-feira muito bacana!

Começamos nossas estripulias com o Espumante sul-africano Nederburg Brut (Cape Riesling 45%, Chenin Blanc 36%, Chardonnay 12% e Colombar 7%). Amarelo palha, com notas aromáticas de frutas secas. Na boca apresentou-se marcante, com boa acidez, e um final com notas de frutinhas frescas. Achei ótima para brindar as festas de final de ano!

Depois seguimos para um Sauvignon Blanc da Nova Zelândia, o Framingham Vintage 2008, da região de Malborough. Esse vinho, apresentou aromas minerais bem contidos, um maracujá bem suave, mas  um toque de erva (ou grama corta) bem marcante. Tão marcante que ainda não me esqueci... Na boca apresentou frescor e boa acidez. Delícia!

Partimos para um outro Sauvignon Blanc, agora da França, da região de Bordeaux, o Château Reynon 2007. Esse vinho, com amarelo mais intenso apresentou notas bem marcantes de maracujá e pêssego fresco. Também era possível notar a mineralidade típica da uva. Na boca, perfeito! Bom equilibrio, boa acidez, boa persistência... Na minha opinião, o melhor da noite. Se eu pudesse eu beberia ele todos os dias!

Vale lembrar que tudo isso foi bebido harmonizado apenas com uma cesta de pães diversos.

Decidimos partir para a comida e começar com os vinhos tintos. O primeiro deles foi o português Quinta do Penedo 2008, da região do Dão. Composto das uvas Alfrocheiro (30%) e Touriga Nacional (70%), apresentou um vermelho escuro intenso, o aroma a se destacar primeiro foi de manteiga... depois percebemos notas de chocolate ao leite e violetas. Um pouquinho de cravo também era perceptível... Na boca apresentou-se untuoso, bom corpo, taninos bem marcados e elegantes. Com o meu filet mignon ao funghi, ficou super harmônico!

Em seguida partimos para o Quinta do Valdoeiro Reserva 2003, de Portugal, só que da região da Bairrada. Com as uvas Baga, Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon e Syrah, esse vinho apresentou um vermelho rubi bem bonito, notas de frutas vermelhas e negras, assim como especiarias, especialmente cravo, eram facilmente identificadas. Na boca foi possível perceber essas mesmas frutas. A acidez estava muito boa e os taninos incríveis. O final foi bastante longo...


Para encerrar a noite fomos de Espanha,  Marqués de Tomares Reserva 2005. Com um corte de Tempranillo, Graciano e Mazuelo, este vinho, de um vermelho carmim brilhante e intenso, apresentou notas de frutas vermelhas em compota, especiarias e um pouco de baunilha. Taninos equilibrados e retrogosto bem persistente terminaram nossa noite...


Já sabem, mês que vem tem mais... Agora com temas... E tudo leva crer que o próximo será a Cabernet Sauvignon pelo mundo!

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