terça-feira, 24 de julho de 2012

Os vinhos mais antigos que já provei!

História! Beber um vinho com muitos anos de vida é bem mais do que degustar... é um processo de reflexão... pensar por onde essa garrafa esteve, o que ela passou, onde ficou durante a Guerra...

Infelizmente ainda não tive a oportunidade de conhecer a França, mas um grande amigo, o jornalista e editor do blog Papo de vinho - Beto Duarte - em uma de suas idas à região do Languedoc-Roussilon trouxe essas belezinhas...


Em mais um dos encontros para a elaboração do Guia Brasil às cegas, ele nos proporcionou uma experiência única: Abriu essas duas garrafas de vinhos doces naturais, elaborados com a uva Grenache.

Começamos com o Cuvée Georges Puig 1963, que apresentou um caldo licoroso, com coloração âmbar e aromas de caramelo, mel, damasco e chá mate. Na boca mostrou um paladar doce, com boa acidez, longo e untuoso. Uma preciosidade!

Em seguida partimos para o Cuvée Salamo-Moëll 1930. Fiquei deslumbrada... Com coloração âmbar e reflexos esverdeados, mostrou aromas mais intensos de caramelo, chocolate, hortelã, ameixa e mel. Na boca mostrou o mesmo paladar doce que o anterior, porém com mais acidez. Vivo, exuberante, rico, um verdadeiro tesouro.

Segundo o que o Beto Duarte nos contou, o proprietário da vinícola armazena esses vinhos em barricas de castanheira, e ele possui apenas safras de bons anos de colheita ou de datas importantes para a família, como nascimentos, casamentos, ... 

Alguém ainda duvida que se trata de poesia engarrafada?

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