Na última semana recebi aqui em casa dois grandes amigos recentes que o mundo do vinho me proporcionou conhecer: Victor Beltrami (do blog Balaio do Victor) e a grande fotógrafa Nadia Jung (do blog Mundus Vinus). Foi tão bom tê-los aqui... Conversa fácil, descontraída, regada a comidinhas e bons vinhos!
Começamos com o champagne Perrier Jouët Belle Epoque 1998, que foi harmonizado com salada caprese no palitinho, além de queijo Gruyère, Brie e Parmesão e umas frutas secas.
Foto: Nadia Jung |
Nunca havia bebido um champagne safrado, por isso, minha expectativa era altíssima. Mas confesso que fiquei desapontada! Eu não gostei tanto quanto eu esperava... E isso aconteceu porque eu descobri que gosto dos aromas frescos e do paladar frutado (principalmente maçã verde) do Champagne, coisa que já não acontece com uma garrafa mais antiga.
Esse champagne, elaborado com 50% Chardonnay, 45% Pinot Noir e 5% Pinot Meunier, apresentou uma coloração amarelo ouro bem bonita e pouquíssimo perlage. No nariz, nada de aromas frutados, mas sim muita levedura, brioche, caramelo, frutas secas, mel e um toque oxidado. Na boca mostrou estar bem vivo, com muita acidez e excelente corpo.
Mesmo não sendo meu favorito, é um excelente champagne, com aromas bastante complexos, mas que deve ser servido para aqueles que já são iniciados no mundo dos vinhos.
Em seguida, para harmonizar com o risotto de gorgonzola, partimos para um Borgonha, o Gevrey-Chambertin 2007, Morin Père & Fils.
Foto: Nadia Jung |
Com coloração vermelho que já indicava uma certa idade, esse vinho apresentou aromas de grama, frutas vermelhas frescas e um toque animal. Na boca, impressionou pela boa estrutura e taninos extremamente macios. Uma delícia!
Mas a harmonização perfeita com o risotto de gorgonzola foi...
Foto: Nadia Jung |
Elaborado a partir de um corte com 55% Sangiovese, 25% Cabernet Sauvignon, 15% Merlot e 5% Syrah, esse vinho estagiou por 12 meses em barricas francesas, húngaras e americanas. Em seguida, passou 8 meses descansando na garrafa antes de ser liberado para o
mercado. Um delícia! Aliás, na minha opinião foi o melhor da noite.
Com coloração violácea ainda bem
intensa, esse vinho apresentou notas de frutas vermelhas maduras, um toque de chocolate, caramelo e um pouco de tabaco. Na boca mostrou um corpo médio, boa
acidez e taninos macios, além de uma boa persistência. Combinou de maneira exemplar com a comida!
E encerramos a noite assim: Felizes e sorrindo à toa!
Victor Beltrami |
Evelyn,
ResponderExcluirÓtimo post, ótimas lembranças!
Beijos
Obrigada pelas palavras! As lembranças são ótimas mesmo!
ExcluirBeijo
Grandes vinhos melhores ainda as companhias, pena não estar aí com vcs. O Antinori é excelente já o apreciei várias vezes e ele sempre dando conta do recado.
ResponderExcluirTurma entendida de vinho hein?
Um abraço Peter
Gostaria muito de te-lo aqui... Vamos marcar? Você tem razão quando diz que os vinhos melhoram com as companhias... Grande beijo
ExcluirBem, sem dúvida muitas fotos...
ExcluirNão sei mas achei -as mais bonitas aqui, sera porque aliadas a tua escrita?rs...
Faz toda diferença!
Obrigada Evelyn, mas de verdade, e a fotógrafa só não aparece porque esquece o tripé!rs.
Abraço a todos!!!
Obrigada pelas palavras! Na próxima vez vou lembra-la do tripé! rsrsrrs...
ExcluirBeijo