Comprei o chileno Clos Ouvert Carmenère 2009 na expectativa de me apaixonar por ele, como me apaixonei pelo seu irmão Huasa de Pilen Alto 2010, já comentado nesse post aqui.
A alguns sábados atrás decidi abri-lo e fiquei com muito medo quando vi que a rolha tinha um defeito...
Por um capricho do deus Baco o defeito não prejudicou o vinho já que, por questão de alguns milímetros, o oxigênio não invadiu a garrafa. Ainda bem, pois seria um imenso desperdício.
Vinho elaborado 100% com a casta Carmenère, a partir de vinhedos com idade média de 15 anos, na região do Maule, Chile. Esse projeto, como já comentado no post citado no início da matéria, é tocado por dois jovens enólogos franceses no Vale do Maule. Todos os vinhos são cultivados sob a ótica da biodinâmica e os produtores levam muito a sério este conceito. Tanto é que no rótulo do vinho há uma frase que diz “Vino Puro” (olha lá!).
O vinho é super diferente: Com coloração vermelho rubi intenso e reflexos violáceos, apresentou aromas de ervas, especiarias e frutas frescas. Na boca apresentou uma acidez bem crocante, de quase agulhas na ponta da língua. Notas defumadas e salgadas me surpreenderam! Deliciosa persistência!
Vinho singular! Queria uma garrafa dele, agora!
Oi, Evelyn, agora chegou a minha vez de fazer uma pequena confidência no seu blog - não sou nada admirador de carmenère ... Claro que não tenho preconceitos e procuro conhecer coisas novas, mas a gente brinca aqui em casa, Tereza e eu, que carmenère normalmente é muito "vinho para mocinhas" ... risos ...
ResponderExcluirhahahahah... Gostei do adjetivo do vinho! Mas vou te falar que esse produtor merece uma atenção especial! Eita vinho gostoso!!
Excluirbeijo