quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Winebar e Vollereaux: minhas impressões!

Ontem à noite, conforme divulgado no post anterior, aconteceu o Winebar. Confesso que foi uma experiência muito legal! Preparei as comidinhas que queria testar com os champagnes e, às oito horas da noite, em ponto, estávamos com o notebook e o Ipad sobre a mesa, comendo, bebendo e digitando as impressões.

É, a tecnologia está mesmo dominando tudo! Quer coisa melhor do que você poder beber e comentar, em tempo real, com os amigos e ainda poder tirar dúvidas com o produtor do vinho? É uma aula virtual, da mais alta qualidade.

Os champagnes degustado no Winebar de ontem foi do produtor Vollereaux, trazidos pela importadora Chez France (tem post sobre eles aqui).


Minha proposta foi harmonizar os rótulos Brut e Rosé com as seguintes comidinhas: Arroz selvagem e um refogado de tomates e palmito; shimeji refogado na manteiga e molho shoyu; queijos camembert e brie e, por fim, morangos. Mas vamos às estrelas da noite e as minhas impressões:

O champagne Vollereaux Brut é elaborado com 1/3 de cada tipo de uva (Pinot Noir, Pinot Meunier e Chardonnay), também é um blend de vinhos dos anos 2005, 2006 e 2007. Na taça mostrou um amarelo palha bem clarinho, com perlage constante e bem fino. Notas frutadas se destacaram (principalmente abacaxi e melão), assim como notas de panificação e cítricos. Observei uma notinha amoniacal (aquela do queijo brie fabricado a mais tempo, sabe?), bem ao fundo. A acidez e o frescor me ganharam (sempre me ganham, né?). Na boca mostrou acidez, frescor, além de ser leve e ter uma boa persistência. O melhor de tudo? O preço - Essa garrafa custa R$131,00. 

Na harmonização com as minhas comidinhas, o que melhor combinou com o Brut foi o queijo Camembert (perfeito, já dizia Saul Galvão!) e com o arroz selvagem (o champagne ressaltou ainda mais as notas terrosas e de chá mate do arroz). 

Na sequência abrimos o Rosé de Saignée, que foi elaborado 100% com a Pinot Noir e que alcança uma coloração cereja, com traços alaranjados (cor de pôr do sol, como eu gosto de falar) graças ao contato com as cascas das uvas por apenas 17 horas e nada mais.

No nariz, aromas de frutas vermelhas, principalmente cereja, e notas de panificação. Na boca, mostrou bastante persistência e as notas de frutas vermelhas se repetiram. Na harmonização, se saiu melhor com o arroz selvagem e com os morangos.

O melhor de toda essa experiência? Saber que é possível comprar champagnes de qualidade, com um preço inferior ao praticado por aí. Para que fique mais claro: O Vollereaux Brut tem características de um champagne de entrada. Se compararmos com os outros champagnes de entrada de maisons famosas, fico com a Vollereaux facilmente, que tem melhor preço e uma excelente qualidade.

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