segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Espumantes brasileiros para brindar o 7 de setembro

A vida está sempre nos ensinando coisas, não é mesmo! A última que aprendi foi a de que podemos fazer amigos em qualquer época de nossas vidas! Basta termos afinidades, e tudo simplesmente acontece...

Estou dizendo isso pois o último encontro da Confraria Tarja Preta agregou mais pessoas para nosso grupo. E tudo isso aconteceu no feriado do dia 7 de setembro...
Organizamos um almoço na casa da Joyce, um "junta-panelas" como ela decidiu nomear, com direito a petiscos deliciosos, massa fresca, carneiro, cantucci, e tudo isso harmonizado com muitos vinhos. Por isso leitor, já vou avisando que este post será dividido em algumas partes, ok? Ficaria impossível falar tudo em um único texto!

Como toda comemoração deve se iniciar com espumantes, vamos a eles:

O primeiro foi o Arte Brut, da Casa Valduga, 2008.

Com um amarelo bem clarinho, apresentou aromas de frutas tropicais. Na boca mostrou bom perlage, muito frescor e leveza, com notas de maçã e pêra. Ao final, um leve amargor, mas que não atrapalhou em nada.

Em seguida partimos para o espetacular Espumante Rosé Brut, da Pericó.


Espetacular pois só de abrir a garrafa os aromas já ficcaram perceptíveis. Elaborado com 60% Cabernet Sauvignon e 40% Merlot, esse espumante surpreendeu a todos. E nos fez perceber que Santa Catarina está levando muito a sério essa história de fazer vinhos! Isso já foi comentado em outros posts aqui no "Taças e Rolhas".

Mas, voltando ao espumante, este apresentou uma cor salmão lindíssima, com perlage fino e intenso. O aroma de goiaba foi o mais marcante, mas era possível notar um pouco de rosas também. Na boca, excelente acidez, com repetição das notas de goiaba e um pouco de morango. Fiquei imaginando a harmonização desse espumante com comida japonesa... Deve ficar muito bom!!!!

Em seguida fomos para o Dádivas Brut, da Lídio Carraro.


Com coloração amarelo palha bem clarinho, quase incolor, com perlage fino e persistente, esse espumante apresentou notas aromáticas de frutas cítricas e maçã verde (que eu adoro!) e um pouco de flores brancas. Na boca mostrou excelente acidez. A sensação que essa acidez provocou em mim é aquela sensação de quando comemos maçã: a boca fica fresca, leve, sáliva fina... Eu adorei... Parecia que estava mordendo a própria maçã verde e, para ajudar, apresentou um retrogosto de mel, bem levinho...

Em resumo, iniciamos muito bem nossa comemoração! Bons espumantes nacionais que foram harmonizados apenas com deliciosas conversas... Até aí já estava bom, mas o melhor ainda estava por vir... e nós sabíamos disso...

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