quarta-feira, 18 de abril de 2012

Roux Père & Fils na Zahil

Por conta do evento Wine Tour Bourgogne 2012, que se realizou no dia 17 de abril na cidade de São Paulo (em breve, post!), a Zahil organizou uma degustação especial em sua loja no Itaim, já que Sébastian Roux, diretor de vendas e exportação da Roux Père & Fils, estava em terras brasileiras.

Então, um dia antes ao grande evento, a Zahil preparou uma linda mesa para receber seus convidados e clientes para degustarem vinhos incríveis da região da Borgonha. E é claro que eu não iria perder uma degustação dessas, afinal, vinhos da Bourgogne não se pode perder jamais!

Só para situar, a Roux Père & Fils nasceu em 1885, com quatro hectares de terras da família e, a partir da década de 40, começou seu processo gradual de expansão. Atualmente cultivam uvas em 65 hectares dentro das principais denominações, desde as mais genéricas até alguns do mais requisitados Grands Crus.

Começamos com três rótulos brancos. O primeiro foi o Bourgogne Chardonnay 2010, que se apresentou com uma coloração amarelo palha clarinho e muito perfumado - notas como pêra e melão se destacavam. Na boca uma acidez incrível, bastante frescor e leveza.

Em seguida experimentamos o Saint Aubin 2009. Este é a especialidade dos Roux, já que a família vem cultivando esse vinho na região há mais de 100 anos. Um vinho untuoso e complexo, com perfumes variados como frutas frescas, camomila e madeira. Na boca mostrou muito equilíbrio, uma excelente persistência e foi, sem medo de errar, o meu favorito!

Depois veio o Meursault 2007 (um dos nomes mais importantes na Borgonha para vinhos brancos), que apresentou elegância, complexidade no nariz e na boca. Um toque mineral marcante e uma profundidade de sabores excelentes.


Fomos aos tintos. O primeiro foi o elegante Bourgogne Pinot Noir 2010, um tinto refrescante e pronto para beber, onde a fruta é destaque. Alíás, o morango e a cereja aqui foram marcantes. Talvez a temperatura não estivesse adequada e senti um pouco de álcool no nariz.

O Gevrey Chambertin 2008, por sua vez, apresentou muita estrutura e profundidade. Um toque mentolado, muito morango fresco e uma madeira totalmente integrada aos outros sabores, fizeram dele o meu preferido entre os tintos!

Por fim, o clássico Chambolle Musigny 2006. Vinho riquíssimo em aromas e com um toque aveludado na boca delicioso.


Se você quiser provar essas maravilhas, não perca tempo e adquira sua garrafa... Vale o investimento!

2 comentários:

  1. Puxa, Evelyn, quase nos encontramos neste evento ... Estive lá, mas saí cedinho, por conta de outros compromissos. Que pena !

    Beijos

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    1. Pena mesmo, Nivaldo! Mas na próxima semana tem Encontro de vinhos e Expovinis... Tomara que a gente se encontre!

      Grande beijo

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